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Treinamento Corporativo: por que devo investir na crise?

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Em momentos de crise, a tendência natural de um gestor é cortar custos. Tudo começa por procurar todos os gastos que não sejam essenciais no departamento e eliminá-los. Este é um movimento lógico pois, ao fazer isso, é possível estabilizar a lucratividade da empresa — mesmo que as vendas estejam em declínio. Porém, muitos gestores cometem um erro comum, e eliminam um custo que não deveriam. É o caso do treinamento corporativo que, embora pareça um investimento secundário, é extremamente importante na crise. Quer saber por quê? Então acompanhe o post!

Pensamento de longo prazo

Tenha em mente que, daqui a algum tempo — não sabemos exatamente quando — a crise deverá retroceder e o mercado se aquecerá. Quando esse momento chegar, as empresas que investiram em treinamento corporativo durante a crise vão sair na frente.

Você não deixaria seu estoque vazio durante a crise para conter custos, certo? Afinal, quando os clientes voltarem a comprar, eles vão preferir o seu concorrente, que estava com um estoque preparado para aproveitar a demanda.

A lógica é a mesma para os treinamentos. Seus concorrentes estão preparando a equipe para identificar e aproveitar oportunidades no momento em que surgirem, e você precisa fazer o mesmo.

Mais eficiência, resultados superiores e menos erros

image001Investir em treinamento corporativo é uma forma de eliminar outros custos. Profissionais bem treinados são menos onerosos, pois sua produtividade, performance e eficiência aumentam. Em outras palavras, os valores que você paga em salário rendem mais.

Além disso, os erros tornam-se menos frequentes, eliminando desperdício e retrabalho. Para completar, o desempenho superior ajuda a alavancar as vendas da empresa, direta ou indiretamente, gerando um aumento da lucratividade — mesmo no cenário da crise.

Ao analisar a situação por essa perspectiva, você percebe rapidamente que o investimento em treinamento corporativo é mais do que compensado pelos benefícios que traz.

Desenvolvimento de estratégias competitivas

Em meio à crise, todas as empresas estão em busca daquela ideia inovadora, que permitirá se destacar das demais e atingir o mercado, conquistando os clientes e deslanchando as vendas.

Empresas como a fabricante de brinquedos Lego, a franquia de pizzas Domino’s e a montadora de carros Ford já conseguiram, em situação similar, crescer durante a crise. Para isso, porém, é preciso ter pessoas preparadas e capacitadas para encontrar a saída certa.

É nesse ponto que entra o treinamento corporativo: ajudando no desenvolvimento de talentos dentro da sua equipe. Esses talentos são a fonte do desenvolvimento de estratégias competitivas.

Em alguns casos, pode ser que o custo de um treinamento corporativo tradicional seja realmente muito alto para sua empresa, especialmente em um período de crise. Nessa situação, a melhor alternativa são os treinamentos a distância, a modalidade EAD.

Utilizando os recursos tecnológicos do ensino a distância, é possível manter um ensino de qualidade, eliminando boa parte dos custos com espaço, material e deslocamento. Além disso, é um modelo escalável e flexível. Ele pode ser aplicado a empresas de todos os portes e adapta-se a qualquer disponibilidade de tempo e horário dos colaboradores.

Assim, ao contrário do que muitos gestores pensam, o treinamento corporativo é viável na crise. Ele também pode trazer as melhores respostas à recessão econômica.

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Do C H A a C H A V E para o Sucesso Empresarial e Organizacional

Podemos traduzir o conceito de competência através do anagrama CHA (conhecimentos, habilidades e atitudes).

O conhecimento envolve o saber, as informações e procedimentos para executar determinada atividade; A habilidade é o saber fazer, a prática do conhecimento; E a atitude, o querer fazer, a iniciativa para agir diante das situações.

Com pessoas cada vez mais qualificadas e com mais acesso às informações, ter competência é a condição fundamental para manter-se competitivo no mercado de trabalho e, em geral, os colaboradores norteados pelas diretrizes do CHA apresentam bons resultados e um bom desenvolvimento na execução de suas atividades. No entanto, as constantes mudanças vivenciadas no ambiente organizacional ao longo dos últimos anos ocasionaram uma modificação nesse conceito, tornando-o mais abrangente. O CHA virou CHAVE.

Nesse novo conceito, o V representa os “valores” – é relevante que o profissional contratado para fazer parte da equipe de funcionários, se identifique com os valores e a cultura disseminados pela empresa que fará parte. Não adianta ele ser competente, se não concordar com as regras que norteiam e apoiam o funcionamento da organização. Por isso, muitos colaboradores são contratados pelas suas competências técnicas e demitidos pelas competências comportamentais. O lado comportamental do ser humano é muito mais complexo e difícil de ser modificado do que o aprendizado técnico.

Um profissional não pode ser considerado competente sem uma base sólida de valores. Neste sentido, será competente aquele que produzir visando o bem social, o interesse maior, sem ferir princípios básicos como a ética e o respeito. Produzir com sustentabilidade requer competir com princípios e valores coerentes.

O “E” da CHAVE significa:

  •  Entorno – envolve o ambiente, as ferramentas, equipamentos e recursos necessários para o bom desenvolvimento do trabalho. Por exemplo, quando pensamos num escritório de contabilidade podemos considerar como entorno desde um ambiente iluminado, limpo, com computadores e softwares necessários para realizar os cálculos e gerar os documentos necessários para atender os clientes, até a estratégia de divisão das atividades a ser seguida pela equipe de colaboradores. É um elemento extrínseco, que depende da empresa para criar um cenário agradável, no qual as pessoas se sintam confortáveis, cercados da estrutura necessária para produzir o que se espera delas.
  • Emoção –  a presença da competência emocional cada vez é mais exigida, principalmente daqueles que estão em posição de liderança. Exige repensar atitudes e comportamentos, com vistas à melhoria da qualidade dos relacionamentos e qualificação das equipes
  • Entusiasmo – pesquisadores americanos garantem que o entusiasmo pode fortalecer o sistema imunológico, prevenir doenças do coração e, quem sabe, retardar o processo de envelhecimento. “O entusiasmo pelo trabalho fortalece a psique e o espírito. É a sensação de ficar ansioso para acordar de manhã e saudar o dia. É a base para definir sua razão de viver”.
  • Energia –  Colocar em ação nossa força e paixão em tudo o que empreendemos

Valores, entorno, emoções, entusiasmo e energia trazem uma visão ampliada da competência, que impõe grande responsabilidade não só para as empresas e seus colaboradores, mas também para as instituições de ensino: educar por competências envolve o compromisso de desenvolver novas aptidões.

Essa nova visão do mundo moderno nos leva a refletir sobre um futuro em que a empresa que almeja uma sustentabilidade organizacional deve entender que existem vários outros aspectos que impactam nas relações de trabalho. É preciso repensar no ambiente de trabalho de maneira sistêmica, o que vai além de desenvolver pessoas somente através um conjunto de competências.

Nenhuma organização conseguirá obter sucesso e alcançar suas metas se não alinhar os objetivos dos profissionais que fazem parte da sua equipe com os objetivos organizacionais. A relação entre empregado e empregador tem que ser uma via de mão dupla, interessante para as duas partes

A chave para desenvolver melhores profissionais e melhores pessoas que as empresas e a sociedade tanto necessitam. E assim, abrir as portas para novas oportunidades.

A sua CHAVE de competências está alinhada às novas exigências? Está abrindo caminhos para um futuro melhor? Pense nisso e sucesso!


Qual diferença entre CAPEX e OPEX?

Já me deparei em diversas reuniões de projeto, o cliente mencionando não tem CAPEX, mas tem OPEX, ou vice-versa, inicialmente você dá aquele sorriso e diz que irá rever seu projeto, mas afinal o que CAPEX e OPEX?

CAPEX é a sigla da expressão inglesa “CAPitalEXpenditure” (em português, despesas de capital ou investimento em bens de capital) que indica a quantidade de dinheiro gasto na compra de bens de capital de uma determinada empresa. Por exemplo, comprar uma impressora.

OPEX é a sigla da expressão inglesa “OPerationalEXpenditure” (em português, despesas operacionais) que refere-se ao custo associado à manutenção dos equipamentos, gastos de consumíveis e outras despesas operacionais. Por exemplo, comprar um contrato de manutenção para a impressora ou fazer o outsourcing (terceirizar) da impressão de seu escritório.

Muitas vezes, e por motivos diversos, as empresas têm necessidade de trocar CAPEX por OPEX ou o contrário. Portanto, aqui vão algumas dicas para reduzir o CAPEX e trocá-lo por OPEX: o outsourcing (terceirização), aluguel de equipamentos e instalações. As vantagens mais evidentes dessa troca são o aumento na flexibilidade dos custos e a redução das necessidades de financiamento (que ficam mais diluídas ao longo do tempo).


QUATRO DICAS PARA AUMENTAR A EMPREGABILIDADE ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS

Saiba como se comportar nas redes sociais para aumentar as hipóteses de vir ser contratado.

93% dos empregadores olham para o perfil dos candidatos nas redes sociais na hora de tomarem uma decisão. Atenção ao plural redes sociais. Pois é, aos recrutadores não lhes interessa só a sua presença no Linkedin. Eles também querem saber como se comporta no Facebook, no Twitter, no Google + e no Youtube. Os dados são do Social Recruting Survey de 2014. Com isto em mente, no artigo que se segue deixo-lhe algumas dicas para ficar melhor na fotografia e aumentar as oportunidades de conseguir aquele emprego:

  1. Preencha o seu perfil profissional em todas as redes sociais. Como lhe disse, na hora de contratar os empregadores não olham só ao seu perfil no Linkedin. Muitas vezes recorrem a outra rede social para confirmar se as informações que lhe forneceu estão correctas. Ora se tiver estes campos em branco vai deixá-los com dúvidas sobre a veracidade das mesmas.
  2. Faça publicações relacionadas com a sua área de actividade. Se possível publique também alguns dos seus trabalhos. De acordo com o Social Recruting Survey de 2014, outra das coisas que os empregadores procuram nas redes sociais dos candidatos são publicações relacionadas com a sua área de actividade ou trabalhos desenvolvidos.
  3. Cuide da sua pegada digital. Aquilo que publicamos numa rede social dificilmente desaparece. Por muito que retiremos a publicação, há sempre alguém que já pode ter copiado o seu conteúdo, imortalizando-o. Por isso, nunca publique nada numa rede social que se importasse de ver impresso num outdoor junto com o seu nome. Além disso, tenha presente que há conteúdos que só lhe interessam a si e aos seus amigos, pelo que deve ajustar as definições de privacidade sempre que faz uma publicação. Ainda de acordo com o Social Recruting Survey de 2014, publicações com erros, que referem o uso de drogas ilegais, álcool ou armas, bem como as publicações de teor sexual são avaliadas negativamente pelos empregadores. Deste modo evite este tipo de publicações ou quando as fizer certifique-se que as está a partilhar apenas com os seus amigos. Não se esqueça depois que se aceitar algum empregador como seu amigo ele terá acesso a essa publicação.
  4. Siga os perfis das empresas da sua área ou de empresas nas quais gostava de vir a trabalhar. Não basta seguir as páginas genéricas (net emprego, carga de trabalhos e outras como essas). Muitas das ofertas não chegam até lá, ficando-se pela página da empresa que pretende contratar. Fazendo isto, vai aumentar o seu leque de oportunidades, ao mesmo tempo que recolhe informação sobre as empresas, podendo usá-la para se destacar aquando da sua candidatura.

Posto isto, se ainda não se deixou levar pela febre das redes sociais, talvez estes sejam os argumentos que lhe faltavam.


Dicas de como ser Palestrante!!!!!!

Às vezes vemos um palestrante bem-sucedido e ficamos curiosos para saber como foi sua trajetória para se projetar tanto. A receita é simples, mas exige empenho e muita dedicação. Um dos palestrantes mais famosos e requisitados nos últimos tempos é o Max Gehringer. Dá para aprender muito com ele.

Além da sua larga experiência como presidente de importantes empresas multinacionais, Max se tornou um dos mais brilhantes escritores da história corporativa brasileira. Faz grande sucesso como comentarista sobre carreira na Rádio CBN e no programa Fantástico, da TV Globo.

Acompanho sua trajetória há muitos anos, desde a época em que era dos principais articulistas das revistas “Exame”, “Você S.A.” e “VIP”, antes de se transferir para a revista “Época”. Onde põe a mão faz sucesso. Não poderia ser diferente com suas palestras. Conseguiu transferir para os palcos a mesma leveza e bom-humor dos seus textos. Veja seis ensinamentos desse craque da tribuna:

Primeiro ensinamento: escolhendo o tema. Ele escolhe o tema da sua palestra de maneira bastante criteriosa. As organizações que o contratam sabem que ele aplica determinado fio condutor em suas apresentações. A cada evento, entretanto, este sedutor de plateias usa sua larga experiência como principal executivo de grandes organizações e o conhecimento adquirido como estudioso dedicado da vida corporativa para adaptar o conteúdo aos interesses do cliente.

Essa capacidade de estabelecer correlação entre os ensinamentos da sua palestra e a aplicação prática na vida dos ouvintes faz com que todos levem uma mensagem útil para as diversas atividades que desenvolvem, seja no relacionamento social, seja na vida profissional.

Segundo ensinamento: conquistando os ouvintes. Logo nos primeiros momentos Max mede a capacidade de compreensão da plateia. Começa com uma isca sutil que sempre provoca a reação do público. Se as pessoas reagirem rápido e de forma intensa, o caminho será mais leve e tranquilo até o final.
Se, entretanto, a resposta for lenta, sabe que deverá voltar à página dois da cartilha e redobrar seus esforços para explicar melhor os pontos que irá abordar. Esse respeito à capacidade de entendimento do público é um dos motivos que o torna tão admirado.

Terceiro ensinamento: mantendo a atenção. Manter concentração dos ouvintes o tempo todo é uma obstinação para ele. Max é tão preocupado em segurar a plateia ligada do princípio ao fim da palestra que teve o cuidado de gravar a reação de diversos públicos enquanto se apresentava.
De posse das gravações analisou criteriosamente cada instante da sua apresentação para identificar quais os momentos em que o público começava a dispersar. Segundo ele, se os ouvintes se levantam muito para ir ao banheiro ou atender às ligações telefônicas tem algo errado com a palestra.

Para esses instantes críticos introduziu histórias interessantes e fatos bem-humorados que funcionam para recuperar e manter a atenção do grupo. Se você ficar do lado de fora da sala onde o Max se apresenta, irá constatar que suas brincadeiras funcionam, pois ouvirá risadas do público no máximo a cada dois minutos.

Quarto ensinamento: recuperando a concentração. Por mais que um palestrante se esforce, não tem jeito, depois de algum tempo alguns ouvintes ficam desatentos. O recurso preferido de Max para “trazer o público de volta à apresentação” é contar histórias pessoais bem-humoradas que estejam ligadas à realidade da assistência.

Esse artifício atinge vários objetivos. Além de mostrar o lado humano do palestrante, relaxa a plateia e mantém a concentração dos ouvintes. Essas histórias ajudam o público a se lembrar dos conceitos que foram discutidos. Passados meses e até anos, os ouvintes ainda se recordam das histórias que ouviram.

Quinto ensinamento: garantindo o resultado. Max se considera sempre mais um dente da engrenagem que movimenta o evento para ser bem-sucedido. Por isso, faz de tudo para que a sua participação ajude no resultado do encontro. Sendo assim, não admite falhas e exige muito profissionalismo do pessoal que dá suporte ao evento.

Procura não conversar com ninguém enquanto cada equipamento, cabo ou aparelho de som não esteja em perfeito funcionamento. Se você contratar o Max, tenha certeza de que ele cumprirá a parte dele, mas esteja certo também de que ele exigirá que você cumpra a sua.

Se, entretanto, algo der errado, não se preocupe, pois ninguém como ele sabe contornar os contratempos. Pouco antes de uma de suas palestras o local ficou sem energia. Enquanto todos se desesperavam por causa do incidente, com toda a tranquilidade ele se apresentou apenas com luz de vela. E, mais uma vez, foi um sucesso.

Sexto ensinamento: encerrando bem. A maior preocupação de Max é deixar uma mensagem que sirva de reflexão para os ouvintes. Ele aproveita o encerramento da palestra para deixar dicas práticas para que as pessoas possam aplicar no dia seguinte. Sua intenção é a de que esses conselhos tenham efeito multiplicador e se espalhem para todos os setores da empresa.

Max Gehringer, como foi disse no início, é, sem dúvida, um dos mais brilhantes palestrantes da história do país. Seu sucesso não chegou de um dia para outro. Construiu sua trajetória com muita disciplina e trabalho. Por que não aproveitar esses ensinamentos que já estão prontos, à nossa disposição?!


Como falar em Público

 

O professor de oratória Reinaldo Polito, que dá aulas em São Paulo, lista abaixo os dez principais conselhos para você ter sucesso nas apresentações em público e falar com segurança e desembaraço.


1) Prepare-se para falar.
 Assim como você não iria para a guerra municiado apenas com balas suficientes para acertar o número exato de inimigos entrincheirados, também para falar não deverá se abastecer com conteúdo que atenda apenas ao tempo determinado para a apresentação. Saiba o máximo que puder sobre a matéria que irá expor. Isto é, se tiver de falar 15 minutos, saiba o suficiente para discorrer pelo menos 30 minutos. Não se contente apenas em se preparar sobre o conteúdo, treine também a forma de exposição. Faça exercícios falando sozinho na frente do espelho, ou, se tiver condições, diante de uma câmera de vídeo. Atenção: embora esse treinamento sugerido dê fluência e ritmo à apresentação, de maneira geral, não dá naturalidade. Para que a fala atinja bom nível de espontaneidade fale com pessoas. Reúna um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, ou de classe, e converse bastante sobre o assunto que irá expor.

2) A naturalidade pode ser considerada a melhor regra da boa comunicação. Se você cometer alguns erros técnicos durante uma apresentação em público, mas comportar-se de maneira natural e espontânea, tenha certeza de que os ouvintes ainda poderão acreditar nas suas palavras e aceitar bem a mensagem. Entretanto, se usar técnicas de comunicação, mas apresentar-se de forma artificial, a platéia poderá duvidar das suas intenções. Respeite seu estilo de comunicação. Você vai se sentir seguro e suas apresentações serão mais eficientes.

3) Não confie na memória, leve um roteiro como apoio. Algumas pessoas memorizam suas apresentações palavra por palavra imaginando que assim se sentirão mais confiantes. A experiência demonstra que, de maneira geral, o resultado acaba sendo muito diferente. Se você se esquecer de uma palavra importante na ligação de duas idéias, talvez se sinta desestabilizado e inseguro para continuar. O pior é que ao decorar uma apresentação você poderá não se preparar psicologicamente para falar de improviso e ao não encontrar a informação de que necessita, ficará sem saber como contornar o problema. Use um roteiro com as principais etapas da exposição, e frases que contenham idéias completas. Assim, diante da platéia, leia a frase e a seguir comente a informação, ampliando, criticando, comparando, discutindo, até que essa parte da mensagem se esgote. Se a sua apresentação for mais simples poderá recorrer a um cartão de notas, uma cartolina mais ou menos do tamanho da palma da mão, que deverá conter as palavras-chave, números, datas, cifras, e todas as informações que possam mostrar a seqüência das idéias. Com esse recurso você bate os olhos nas palavras que estão no cartão e vai se certificando que a seqüência planejada está sendo seguida.

4) Use uma linguagem correta. Uma escorregadinha na gramática aqui, outra ali, talvez não chegue a prejudicar sua apresentação. Entretanto, alguns erros grosseiros poderão ser fatais. Os mais graves que costumam ocorrer são: “fazem tantos anos”, “menas”, “a nível de”, “somos em seis”, “meia tola”, entre outros. Mesmo que você tenha uma boa formação intelectual, sempre valerá a pena fazer uma revisão gramatical, principalmente quanto à conjugação verbal e às concordâncias.

5) Saiba quem são os ouvintes. Cada público possui características e expectativas próprias, e que precisam ser consideradas em uma apresentação. Procure saber qual é o nível intelectual das pessoas, até que ponto conhecem o assunto e a faixa etária predominante dos ouvintes. Assim, poderá se preparar de maneira mais conveniente e com maiores chances de se apresentar bem.

6) Tenha começo meio e fim. Anuncie o que vai falar, fale e conte sobre o que falou. Depois de cumprimentar os ouvintes e conquistá-los com elogios sinceros, ou mostrando os benefícios da mensagem, diga qual tema vai abordar. Assim, a platéia acompanhará seu raciocínio com mais facilidade, porque saberá aonde deseja chegar. Em seguida, transmita a mensagem, sempre facilitando o entendimento dos ouvintes. Se, por exemplo, deseja apresentar a solução para um problema, diga antes qual é o problema. Se pretende falar de uma informação atual, esclareça inicialmente como tudo ocorreu até que a informação nova surgisse.

7) Tenha uma postura correta. Evite apoiar-se apenas sobre uma das pernas e procure não deixá-las muito abertas ou fechadas. É importante que se movimente diante dos ouvintes para que realimentem a atenção, mas esteja certo de que o movimento tem algum objetivo, como por exemplo, destacar uma informação, reconquistar parcela do auditório que está desatenta, etc. Caso contrário é preferível que fique parado. Cuidado com a falta de gestos, mas seja mais cauteloso ainda com o excesso de gesticulação. Procure falar olhando para todas as pessoas da platéia, girando o tronco e a cabeça com calma, ora para a esquerda, ora para a direita, para valorizar e prestigiar a presença dos ouvintes, saber como se comportam diante da exposição e dar maleabilidade ao corpo, proporcionando, assim, uma postura mais natural. O semblante é um dos aspectos mais importantes da expressão corporal, por isso dê atenção especial a ele. Verifique se ele está expressivo e coerente com o sentimento transmitido pelas palavras. Por exemplo, não demonstre tristeza quando falar em alegria. Evite falar com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados ou nas costas. Também não é recomendável ficar esfregando as mãos, principalmente no início, para não passar a idéia de que está inseguro ou hesitante.

8) Seja bem-humorado. Nenhum estudo comprovou que o bom humor consegue convencer ou persuadir os ouvintes. Se isso ocorresse os humoristas seriam sempre irresistíveis. Entretanto, é óbvio que um orador bem-humorado consegue manter a atenção dos ouvintes com mais facilidade. Se o assunto permitir e o ambiente for favorável, use sua presença de espírito para tornar a apresentação mais leve, descontraída e interessante. Cuidado, entretanto, para não exagerar, pois o orador que fica o tempo todo fazendo gracinhas pode perder a credibilidade.

9) Use recursos audiovisuais. Esse estudo é impressionante: se apresentar a mensagem apenas verbalmente, depois de três dias os ouvintes vão se lembrar de 10% do que falou. Se, entretanto, expuser o assunto verbalmente, mas com auxílio de um recurso visual, depois do mesmo período, as pessoas se lembrarão de 65% do que foi transmitido. Mais uma vez, tome cuidado com os excessos. Nada de Power Point acompanhado de brecadinhas de carro, barulhinhos de máquina de escrever, e outros ruídos que deixaram de ser novidade há muito tempo e por isso podem vulgarizar a apresentação. Um bom visual deverá atender a três grandes objetivos: destacar as informações importantes, facilitar o acompanhamento do raciocínio e fazer com que os ouvintes se lembrem das informações por tempo mais prolongado. Portanto, não use o visual como “colinha”, só porque é bonito, para impressionar, ou porque todo mundo usa. Observe sempre se o seu uso é mesmo necessário. Faça visuais com letras de um tamanho que todos possam ler. Projete apenas a essência da mensagem em poucas palavras. Apresente números em forma de gráficos. Use cores contrastantes, mas sem excesso. Posicione o aparelho de projeção e a tela em local que possibilite a visualização da platéia e facilite sua movimentação. Evite excesso de aparelhos. Quanto mais aparelhos e mais botões maiores as chances de aparecerem problemas.

10) Fale com emoção. Fale sempre com energia, entusiasmo, emoção. Se nós não demonstrarmos interesse e envolvimento pelo assunto que estamos abordando, como é que poderemos pretender que os ouvintes se interessem pela mensagem? A emoção do orador tem influência determinante no processo de conquista dos ouvintes.


Espiritualidade no Trabalho

O significado da espiritualidade no trabalho

O tema da espiritualidade no trabalho vem crescendo de forma intensa nos últimos anos no mundo empresarial. Algo que antigamente era visto como assunto desligado do universo organizacional, como algo religioso ou até místico, hoje se insere como uma dimensão estratégica, na medida em que dá significado à missão da empresa e ao trabalho das pessoas. Quando elas tem esta consciência, a conseqüência é que fluem com muito maior facilidade os fatores mais buscados pelos executivos das organizações: a motivação, o desempenho, o espírito de equipe, a comunicação eficaz, a qualidade, o foco no cliente, o “estar de bem com a vida”.

O foco da espiritualidade no trabalho é a busca de estados mais elevados de consciência e o alinhamento das ações das pessoas, das equipes e das organizações com seus propósitos e missões de vida. Temas que freqüentam o nosso dia a dia, como a ecologia, gerenciamento de pessoas e equipes, educação, bem-estar físico e emocional adquirem uma dimensão mais elevada e ampliada quando se conectam ao tema da espiritualidade. As abordagens holísticas, ao integrarem os avanços tecnológicos com os conhecimentos das tradições milenares, re-ligam as pessoas, ajudando-as a deixarem o estreito paradigma mecanicista, trazendo uma visão renovada e dando um sentido de plenitude e de unidade. Quando trabalhamos o tema da espiritualidade no trabalho, os benefícios que podem ser esperados são a melhoria da qualidade de vida individual e coletiva, o estímulo à situações de crescimento e desenvolvimento, o incentivo do sentido de parceria, criatividade, cooperação e trabalho em equipe.

A espiritualidade e as crises profissionais e pessoais

A espiritualidade se manifesta de formas aparentemente incomuns: por exemplo, nos momentos de crise, geralmente se manifesta um sentido mais elevado de espiritualidade, como se no momento da necessidade, o ser humano fosse buscar dentro de si as respostas, conectando-se com os conhecimentos adquiridos anteriormente e suas experiências de vida.

As crises nos re–ligam com dimensões ao mesmo tempo mais elevadas e mais profundas em nossas vidas, dando a oportunidade de criarmos conexões que muitas vezes estavam faltando em nossa existência. As crises nos obrigam a repensar nossos modos de agir, nosso estilo de vida, nossa escala de prioridades e valores. As crises nos ensinam a nos liberarmos de muito peso inútil que levamos em nossas “mochilas”, na caminhada da vida.

Podemos dizer que estamos em crise no momento em que descobrimos que o que pensávamos antes já não “funciona” para o momento presente. As soluções que adotávamos, que antes resolviam determinadas situações, parecem não trazer mais os resultados esperados. Nossa tendência é continuar tentando, tentando, com os métodos conhecidos, mas … não dá certo! As crises nos colocam, de tempos em tempos, diante de coisas que precisamos repensar, disciplinar, aprender e transformar. As crises nos convidam, geralmente de forma incisiva, a nos colocarmos novamente em movimento. Esta é uma das maneiras de despertar o lado espiritual. Outra, despertada ou não pelas crises, é a busca do auto-conhecimento.

Os ensinamentos dos animais sobre a espiritualidade

A observação da Natureza, e em particular dos animais, nos conduz a um sentido novo de espiritualidade, conhecido de muitas tradições milenares. Precisamos aprender a não impedir o fluxo da vida. A cada nova situação que ela nos apresenta, saber usar a palavra correta, utilizar a atitude mais adequada. Sem pressa, sem stress desnecessários, canalizando nossa energia de uma forma criativa, com flexibilidade e entusiasmo. Intuir quando é a hora de calar, de aguardar que os outros estejam atentos ao que queiramos propor.

Quando observamos por exemplo uma águia, vem uma lição espiritual importante de elevarmos nossa visão, “voarmos” alto sobre nossos problemas e termos uma visão panorâmica da situação em que nos encontramos e assim acharmos saídas ou soluções. E assim cada animal nos trás ensinamentos, se soubermos ser observadores atentos; e com isto trazemos uma nova dimensão espiritual aos nossos desafios de trabalho.

Trazendo a espiritualidade ao nosso dia a dia

Espiritualidade e auto-conhecimento são irmãos gêmeos, estimulando ações de transformação pessoal e, consequentemente, de seus ambientes. Na medida em que a organização desenvolve com maior clareza sua missão e visão, num processo que gerencialmente é denominado de planejamento estratégico, estamos revelando as intenções reais, que precisam ter uma dimensão de transcendência, de servir a uma causa maior. Quando as pessoas se conectam à dimensão espiritual de suas tarefas do cotidiano, novos significados surgem. Por exemplo, em qualquer relacionamento, quando olhamos a outra pessoa como um ser em processo de evolução, semelhante a nós, fica muito mais fácil o entendimento.

A brutal velocidade de transformação pela qual estamos passando em todos os aspectos de nossas vidas faz com que toda a segurança que tínhamos no material e no concreto se desvanece, como uma neblina aos primeiros raios do sol. As dimensões do intangível começam a se tornar mais presentes, e com isto os processos de transformação individual, empresarial, social e planetária começam a fazer sentido e tem seu lugar . Tudo está perfeito no ritmo em que está acontecendo! É oportuno lembrar da conhecida frase de Teilhard de Chardin “não somos seres humanos tendo experiências espirituais; antes, somos seres espirituais tendo experiências humanas”.

Gustavo G. Boog, Maysa C. Marin e Valéria S. Wagner


7 motivos para você acordar às 5 da manhã

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Já ouviu falar do 5am club? Sabe quão poderoso é o intervalo das 5 às 8 da manhã?

Poucas pessoas estão dispostas a acordar às 5 da manhã por escolha própria, mas é exatamente isso que fazem as pessoas mais bem sucedidas do mundo, a turma do 5am club, os “high achievers”.

Só para te dar um ideia…Tim Cook (CEO da Apple), Richard Branson (da Virgin), Robert Iger (da Disney), Howard Schultz (do Starbucks) e Benjamin Franklin são alguns dos adeptos.

Eu nunca fui uma pessoa noturna, mas quando era pequena queria ser… queria conseguir ficar acordada até tarde com meu irmão, que era o oposto de mim. Muitas tentativas em vão…

Quando fui morar com o Gabriel que, na época, tinha horários malucos por conta do poker, comecei de fato estender a noite e encurtar as manhãs. Depois, quando não tinha mais faculdade e com a rotina empreendedora, achei que seria de uma vez por todas seduzida pelos hábitos noturnos.

Mas definitivamente não. E na verdade, justamente pela visão empreendedora. Agora que meu foco era mais performance e produtividade percebi que o ideal era o oposto, esquecer a madrugada e estender minhas manhãs.

Então, recentemente voltei a me condicionar para acordar (muito) cedo. Comecei 2016 decidida a fazer parte do clube das 5 da manhã!

Por que? Vou te contar o que me fez aderir à ideia…

1 – A vantagem psicológica de já estar na ativa quando a maioria das pessoas ainda está sonhando

Se esse fosse o único motivo, para mim já bastaria.

Tem uma expressão muito comum no inglês que define bem isso, “head start”. A ideia é simples: quando você acorda e 99% das pessoas ainda estão dormindo você começa o dia com vantagem e sua força de vontade atinge o nível máximo. A preguiça simplesmente deixa de existir.

Quando todo mundo der a partida você já vai estar lá na frente, tranquilão…

Pensa, quantos dias você acorda já com a sensação de que está atrasado? É como começar o dia com o pé esquerdo… só que isso deixa de ser um problema quando você acorda muito cedo.

Enfim, começar o dia bem e em vantagem já é meio caminho andando para vencer a batalha, e isso é indiscutível. Por ser um fator psicológico você pode não considerar suficiente, mas é ele que cria e potencializa o 2 e o 3.

2 – Você começa o dia preparado

Não é apenas começar o dia antes, é começar do jeito certo.

Se você ainda não tem um ritual matinal recomendo que coloque isso nas suas prioridades o quanto antes. Você tem que tratar todos os dias da sua vida como um evento.

Assim como você se prepara para uma maratona, um encontro, uma reunião importante, você tem que se preparar para tudo, inclusive para começar o dia da melhor forma possível. Isso significa estar com suas prioridades estabelecidas e bem psicológica, física e energeticamente.

Ou seja, a ideia é começar o dia com vantagem dupla, porque começou antes e porque começou preparado. E isso age diretamente sobre o terceiro motivo…

3 – Potencializa sua produtividade

Por dois motivos:

Primeiro porque se você começou seu dia sem pressa e com seu planejamento feito, você pode se dar ao luxo decomeçar pelas tarefas mais importantes, e não pelas urgentes (que vão chegar até você quando o mundo acordar).

O que é importante gera não só mais resultados, mas também a sensação de eficiência, competência e realização. Tudo que é urgente suga energia, gera cansaço mental, e muitas vezes nem traz retorno significativo. Por isso, quanto menos você agir nesse estado de urgência melhor para você e para os seus resultados.

E segundo porque quando você se prepara e se planeja você começa o dia focado nas suas coisas e não fica vulnerável (ou dependente) a agenda dos outros. Você cria o cenário perfeito para começar o dia no modo ação e não no reação, e esse é um ponto chave para sua produtividade.

Dica: Se você conseguir dedicar as duas primeiras horas do seu dia para VOCÊ sua produtividade vai dar um salto impressionante. Coloca o celular no modo avião, nem pense em ligar a TV ou o rádio para saber das notícias. Se permita esse tempo… faça coisas que te dão prazer, que trazem conhecimento e pode, planeje-se e conecte-se, isso é poderoso.

4 – Te permite aproveitar melhor a paz e o silêncio

O período da manhã cria o ambiente perfeito para você trabalhar ou estudar em paz e em silêncio.

Não é apenas o silêncio do ambiente e o privilégio de não ser interrompido ou desfocado por nada, mas também aquietude mental.

Logo que você acorda sua mente está calma, clara, livre, e a medida que os estímulos externos vão chegando ela vai se poluindo, desfocando. Quanto mais você conseguir aproveitar da sua mente nesse estado, melhor para você… mais produtividade, mais insights, mais controle (emocional e de energia) para o resto do dia.

Estamos vivendo num rirtmo cada vez mais acelerado, tudo muito dinâmico e imediatista e, portanto, fica cada vez mais difícil manter (ou conquistar) esse momento próprio, em silêncio e produtivo. Por isso, acredite, essas primeiras horas do dia são muito valiosas.

5 – Você vai ser mais feliz

Um estudo publicado na NCBI – National Center for Biotechnology Information – mostrou que pessoas com hábitos noturnos são 3 vezes mais propensas a ter depressão comparadas àquelas que são “do dia”.

De acordo com as pesquisas quem dorme e acorda tarde tende a ter mais pensamentos negativos e preocupações.

Uma vez que você acordou tarde você não tem como recuperar o tempo que já perdeu, e isso gera a sensação de que está menos no controle da sua vida do que gostaria. Aí acarreta coisas já citadas: estar sempre com pressa, sem planejamento, sem ter tempo para se programar e entrar no estado de espírito certo para cada momento.

Segundo esse estudo isso gera uma baixa na auto confiança e a pessoa vai dormir sem a sensação de dever comprido, sem o sentimento de satisfação, o que obviamente abala a busca diaria pela felicidade, que já comentei nesse outro post.

Enfim, como a forma como você inicia seu dia sempre influencia como ele vai prosseguir, o efeito bola de neve vai depender de como ele começou.

E os estudos mostram que quem acorda cedo consegue potencializar seu desempenho ao longo dia, o que gera mais satisfação na hora de dormir, mais motivação para fazer o mesmo no dia seguinte e mais felicidade de modo geral.

Isso significa que se você dorme e acorda tarde você vai ser infeliz e depressivo? Obviamente não. Significa apenas que pode fluir melhor e ficar mais leve se você se adaptar a novos horários.

6 – É mais saudável

Você se exercita de manhã ou de noite?

É bem comum ver pessoas que até começam uma rotina de exercícios, mas depois desanimam porque chegam muito cansadas do trabalho e não tem mais pique.

Se você não entrar para essa estática, ótimo, mas ainda assim não deixa de haver um probleminha aí: exercício a noite te deixa agitado e atrapalha a qualidade do seu sono.

Especialistas dizem que se você dorme cedo e acorda cedo seu corpo entra em sintonia com o ciclo circadiano, período de um dia (24 horas) no qual se completam as atividades do ciclo biológico dos seres vivos.

Controlado pelo núcleo supraquiasmático, área cerebral localizada no hipotálamo, ele é nosso relógio biológico: regula nossos padrões de sono e apetite, o estado de alerta, temperatura do corpo, ondas cerebrais, produção de vários hormônios, níveis de glicose e insulina, regeneração celular e ainda muitas outras atividades biológicas.

Os principais hormônios relacionados ao sono que são afetados por esse reloginho são a melatonina (que gera sonolência e baixa a temperatura do corpo) e o cortisol. Quando funcionando corretamente a liberação de melatonina ocorre em oposição a luz do sol, e quanto mais esses hormônios funcionam corretamente mais reparador é seu sono.

A solução? Fazer como os high achievers fazem ao redor do mundo: levantar (muito) cedo, antes da família acordar e de começar a rotina de trabalho, e iniciar o dia assim: em vantagem, respeitando seus ciclos biológicos e fazendo exercícios sem atrapalhar o sono (fora que assim já começa o dia com outro gás).

Gosto de acordar e fazer 30 minutos de caminhada lendo um livro (quando estou na esteira) ou ouvindo um audiobook (quando estou por aí). Esse ritual faz parte das minhas manhãs e das do Gabriel há anos (das dele mais ainda), e é top porque é 3 em 1: desperta o corpo, a mente e não atrapalha o sono :). Fica aqui a sugestão!

Bom, acho que se parasse por aqui você já teria muitos motivos para apostar no 5am club né. Pelo menos um teste de alguns dias/ semanas já ta dando vontade de fazer, ou não?

Mas para mim agora vem a cereja do bolo, o que no fundo mais me motivou a começar isso já, sem mais desculpas ou prorrogações…

7 – É uma questão de maestria

De disciplina, de organização, de estar no controle das suas tarefas, com total clareza dos seus objetivos… enfim, 100% comprometido com a sua arte. Com fazê-la cada dia mais e melhor.

Tudo isso são elementos poderosos de maestria… de auto-controle, aperfeiçoamento, lapidação. É você começar a agir como um profissional e não mais como amador. É como o Gabriel sempre diz, “quando você se importa você vira profissional”. A cada dia essa frase faz mais sentido para mim.

E eu imagino que você também se importe muito com a sua arte, mais do que com qualquer outra coisa. Então está aí o maior motivo para entrar para o clube.

Richard Branson, o fundador do grupo Virgin e um dos maiores empresários do mundo (seus investimentos vão da área da música e vestuário, até biocombustíveis e viagens aeroespaciais) fala que acordar ainda de madrugada é mais um sintoma de uma doença chamada paixão:

“Nós não acordamos às 5am porque temos muito trabalho para fazer, ou porque queremos falar paras pessoas quão “hard-working” nós somos (…) é sobre fazer tudo dando o seu máximo para o seu negócio ser bem sucedido; e se isso significa que você tem que acordar num horário incomum para a maioria, então é provável que você comece a gostar do nascer do sol”.

É isso. É arte, maestria e vontade de viver todo dia no seu máximo, fazendo o máximo. É assim que eu entendo o 5am club. É muito mais do que os benefícios fisiológicos, psicológicos, ou mesmo de produtividade. Tem um significado intrínseco, único para cada um.

E se você estiver pensando que isso é exagero, que é um pouco radical mais… acertou o mindset, é isso mesmo. Nenhum profissional joga leve, eles vão com tudo.

E é por isso que eu digo que você deveria pelo menos tentar começar a acordar (muito) cedo todos os dias… por todos os motivos citados a cima, mas principalmente para elevar sua arte a máxima potência.

Se precisar de uma ajuda tem até um App que você pode usar!

E se a ideia despertou seu interesse, independente de por qual motivo, me conta aqui nos comentários. Dependendo posso fazer um outros post com dicas para como acordar cedo e se manter consistente nisso!

E se já você já é uma pessoa que acorda muito cedo, conta aqui também como faz para manter isso e quais considera serem os maiores benefícios


Gestão do conhecimento

Gestão do conhecimento

A gestão do Conhecimento aqui abordada pode ser definida como um processo amplo e criterioso de identificação, maximização, codificação e compartilhamento do conhecimento estrategicamente relevante para as organizações (TERRA, 2001).

A literatura especializada aponta diversas maneiras de se promover o conhecimento organizacional. Esta seção detalha duas delas: a geração do conhecimento proposta por Davenport e Prusak (1998) e a teoria da criação do conhecimento proposta por Nonaka e Takeuchi (1997).

Geração do conhecimento

À medida que interagem com seus ambientes, as organizações absorvem informações, transformam-nas em conhecimento e agem com base numa combinação desse conhecimento com suas experiências, valores e regras internas. (DAVENPORT; PRUSAK, 1998).

Para estes autores, existem cinco modos de se gerar conhecimento:

  • Aquisição: a maneira mais direta e, geralmente, mais eficaz de se adquirir conhecimento é a compra, isto é, adquirir uma organização ou contratar profissionais que o possuam. Outra maneira de se adquirir conhecimento é por meio do aluguel, ou seja, alugar uma fonte de conhecimento, como um consultor, por exemplo. Embora seja uma fonte temporária, parte do conhecimento tende a ficar na organização;
  • Recursos dirigidos: criar unidades ou grupos, a exemplo de departamentos de pesquisa e desenvolvimento, com a finalidade de produzir conhecimento novo e novas maneiras de se fazer as coisas é uma forma costumeira de se gerar conhecimento nas organizações. Bibliotecas corporativas também são meios utilizados na expectativa de que seja fornecido conhecimento novo para a organização;
  • Fusão: a geração de conhecimento por meio da fusão implica em complexidade e conflitos para se criar sinergia, uma vez que reúne pessoas com diferentes perspectivas para se trabalhar em um problema ou projeto, obrigando-as a chegar a uma resposta conjunta. Segundo Davenport e Prusak (1998), a inovação ocorre nas fronteiras entre as mentes e não dentro do território provinciano de uma só base de habilidades e conhecimento. Ao se trabalhar em projeto ou problema por meio de um grupo composto por pessoas com diferentes perspectivas, estas diferenças impedem que o grupo caia em soluções rotineiras para os problemas;
  • Adaptação: as crises, no meio ambiente das organizações, atuam como catalisadores da geração do conhecimento. As vezes estas crises forçam as organizações a decidir entre adaptação ou morte. E, ao optarem por se adaptar, estas organizações evoluem;
  • Redes do conhecimento (comunidades de prática): Segundo Davenport e Prusak (1998), o conhecimento organizacional também é gerado pelas redes informais e auto-organizadas. Comunidades de possuidores de conhecimento se unem motivos por interesses comuns, interagindo por meio de contatos pessoais, redes sociais e grupos de e-mail para compartilhar conhecimento e resolver problemas em conjunto. Quado redes desse tipo partilham conhecimento comum suficiente para se comunicar e cooperar, a continuidade de seu contato costuma gerar conhecimento novo dentro da organização.

Criação do conhecimento

Na visão de Nonaka e Takeuchi (1997) o conhecimento tácito e o explícito não são entidades separadas, mas sim complementares. Assim, partindo do pressuposto que o conhecimento é criado por meio da interação entre conhecimento tácito e explícito, propuseram quatro modos diferentes de conversão do conhecimento:

Socialização: do conhecimento tácito em conhecimento tácito

A socialização é um processo de compartilhamento de experiências e, a partir daí, da criação do conhecimento tácito baseado em outros conhecimentos tácitos, como modelos mentais ou habilidades técnicas compartilhadas. O segredo para a aquisição do conhecimento tácito é a experiência. Sem alguma forma de experiência compartilhada, é extremamente difícil para uma pessoa projetar-se no processo de raciocínio de outro indivíduo. (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

Externalização: do conhecimento tácito em conhecimento explícito

A externalização é um processo de transformação do conhecimento tácito em conceitos explícitos. É por meio do diálogo ou da reflexão coletiva que o modo de externalização da conversão do conhecimento normalmente é provocado.

Dentre os quatro modos de conversão do conhecimento, a externalização é a chave para a criação do conhecimento, pois cria conceitos novos e explícitos a partir do conhecimento tácito. (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

Combinação: do conhecimento explícito em conhecimento explícito

A combinação é um processo de composição de conceitos, que envolve a combinação de conjuntos diferentes de conhecimento explícito, em um sistema de conhecimento. Os indivíduos trocam e combinam conhecimentos através de documentos, reuniões, e-mails, etc. e reconfiguram o conhecimento existente por meio do acréscimo, classificação, combinação e categorização do conhecimento explícito, o que pode levar a criação de novos conhecimentos. (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

Internalização: do conhecimento explícito em conhecimento tácito

A internalização é o processo de incorporação do conhecimento explícito ao conhecimento tácito. Quando são internalizadas nas bases do conhecimento tácito dos indivíduos sob a forma de modelos mentais ou know-how técnico compartilhado, as experiências através da socialização, externalização e combinação tornam-se ativos valiosos, influenciam a forma de agir, pensar e de ver o mundo das pessoas. No entanto, para viabilizar a criação do conhecimento organizacional, o conhecimento tácito acumulado precisa ser socializado com os outros membros da organização, iniciando assim uma nova espiral de criação do conhecimento. (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

Para que o conhecimento explícito seja internalizado e se torne tácito, é necessária a sua externalização por meio da representação do conhecimento sob a forma de documentos, manuais ou histórias orais, pois esta documentação ajuda os indivíduos a internalizarem suas experiências, aumentando assim seu conhecimento tácito.

É por meio deste processo de conversão que tanto o conhecimento tácito quanto o explícito se expandem em termos de qualidade e quantidade. A figura a seguir apresenta os quatro modos de conversão.

 Os quatro modos da conversão do conhecimento

 Referências
DAVENPORT, Thomas H.; PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial: como as empresas gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

TERRA, J. C. C.  Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. 3. ed. São Paulo: Negócio Editora, 2001.


Gestão de carreira

A carreira se difere de emprego, sendo que, carreira é um processo que leva tempo para se compor, tendo que observar uma série de fatores, fazer planejamento, ter dedicação no projeto, se adequar ao máximo aos pilares da empregabilidade. Atualmente, há uma certa facilidade na decisão de qual profissão seguir, haja vista que existem várias ferramentas de pesquisa que auxiliam em tal decisão

1.0 Diferença Entre Emprego e Carreira

https://i0.wp.com/avodario.org/v3/wp-content/uploads/2014/11/sucesso-na-carreira.jpgAo se falar sobre carreira, faz-se necessário diferenciá-la de emprego. Apesar de parecerem sinônimos, são atividades distintas.

Emprego é uma atividade profissional que gera recursos financeiros a cada período de tempo. Carreira é um conjunto de decisões que o empregado toma ao longo de sua vida profissional, isto é, o emprego trata de atividades presentes, e carreira se contrasta por ser uma série de ações tomadas com vistas no futuro.

O emprego depende, prioritariamente, das decisões da empresa e carreira se forma através das decisões pessoais. Tem-se que emprego é uma situação temporária, subordinada à obediência das ordens da instituição que se trabalha; a carreira só é amadurecida ao passo que as decisões e ações são de cunho à ascensão pessoal, ou seja, a carreira é uma preparação contínua para o próximo emprego.

https://i0.wp.com/www.kdemy.com.br/wp-content/uploads/2015/09/Empregabilidade.pngCarreira concatena à ideia de empregabilidade – capacidade de adequação do profissional às novas tendências do mercado. Também trata sobre a capacidade de o empregado trabalhador passar imune ou, ao menos, possuir ferramentas necessárias a solucionar os problemas e os riscos que venham surgir frente à carreira ou inerentes ao mercado de trabalho.

1.1 Empregabilidade

Empregabilidade é um termo que foi criado na década de 90 por José Augusto Minarelli, e estabelece 6 pilares que garantem a segurança profissional do indivíduo:

1 – Adequação da profissão à vocação – o profissional que trabalha com o que gosta;

2 – Competências – preparo técnico e habilidades;

3 – Idoneidade – trata os parâmetros éticos e responsabilidades individuais;

4 – Saúde física e mental – corpo e mente saudáveis faz a pessoa desenvolver melhor suas atividades;

5 – Reserva financeira e fontes alternativas de aquisição de renda – defesa à possibilidades de necessidade de recursos financeiros;

6 – Relacionamentos – também chamado de networking, onde, através dessa rede que surgem muitas oportunidades profissionais.

2.0 Planejamento da Carreira

A carreira não é formada em um curto período de tempo, é um processo longo e, portanto, deve-se haver um prévio planejamento, definição de metas, compromissos, enfim, com tantas premissas, gerir a carreira, por não se tratar de uma tarefa fácil, o planejamento é essencial.

2.1 Planejamento

Planejar a vida estrategicamente não envolve somente a criação de estratégias para a realização de metas específicas. A simples aplicação de técnicas isoladas, desvinculadas de um processo de autoconhecimento, ou com um fim específico, tem se demonstrado ineficaz. As mais recentes pesquisas na área de comportamento humano concluíram que o processo de desenvolvimento não ocorre isoladamente, mesmo de uma habilidade específica. É estar atento ao todo, para que a pequena parte em questão se desenvolva adequadamente. O simples fato de se estar mudando uma pequena parte em si mesmo já afeta o todo de alguma forma. É o equilíbrio natural da vida, se dermos atenção demais a uma determinada parte em detrimento das outras, o desequilíbrio se fará notar em algum ponto. (CHRISTY, 2002, p.20.).

Planejamento é o ato de definir metas para se alcançar um objetivo, projetar um trabalho. Segundo Chiavenato (2003), o ato de planejar se dá em seis passos:

· 1 – Definir os objetivos;

· 2 – Verificar qual é a situação atual em relação aos objetivos;

· 3 – Desenvolver premissas relativas às condições;

· 4 – Analisar as alternativas de ação;

· 5 – Escolher a melhor entre as várias alternativas;

· 6 – Implementar o plano e avaliar os resultados.

Esses seis passos podem ser compactados e traduzidos em uma ferramenta com 4 passos: Plan, Do, Control, Action, o conhecido ciclo PDCA, porém, Chiavenato é mais detalhista ao definir o processo de planejamento.

2.2 Ciclo PDCA

O ciclo PDCA traduz-se da seguinte forma:

· P- plan – planejamento, definição de metas e formas de para alcançá-las;

· D – do – fazer, é a execução dos planos;

· C – control – controle, análise das metas já executadas;

· A – action – ação, ou atuação sobre os resultados alcançados.

2.3 Montagem de um Projeto

Como, para se obter sucesso em qualquer coisa que se faça, e, carreira não se constrói sem prévio planejamento, é necessário que, a princípio, a pessoa saiba adequar seu talento, aptidão e sua profissão seja uma em que o profissional se sente bem. Sem esses requisitos é impossível construir uma carreira sólida.

De certa maneira, as premissas citadas no parágrafo anterior pode acontecer naturalmente se o trabalhador não pensar apenas na remuneração percebida por cada trabalho que realizar.

https://i0.wp.com/aaapucrio.com.br/wp-content/uploads/Untitled-114.jpgPreparo para continuar ou evoluir em um cargo é fundamental, para tanto, o estudo deve ser praticamente contínuo, e, o conhecimento não é adquirido apenas com cursos, as experiências práticas contam muito, em alguns casos pesam mais que uma certificação ou um diploma. Com vistas em adquirir maiores recursos para evoluir em uma empresa, ou mesmo evoluir como profissional e ser reconhecido por isso, mais uma vez deve-se frisar a importância de se planejar como, quando, onde e por que realizar tal “especialização”. E, conciliar trabalho e estudo nem sempre é tarefa fácil, e sendo essencial para a profissão, um planejamento bem feito se torna um dever sem o qual corre-se o risco de perder tempo e recursos.

Em resumo, definido onde se quer chegar, o planejamento pode ser feito respondendo os seguintes questionamentos:

· – O que? (O que se quer fazer, definição do objetivo);

· – Por quê? (Essa pergunta traz a resposta que define se realmente é necessário passar por todas as etapas para se chegar ao objetivo, é como se fosse uma validação do objetivo);

· – Como? (Como fazer, definição e análise dos recursos e presente situação, é a distância entre a presente situação e o objetivo);

· – Quando? (Momento em que se vai começar a realizar as etapas para chegar ao objetivo – também pode ser uma previsão de quanto tempo será gasto para chegar ao objetivo);

· – Quanto? (Saber o quanto será gasto define se o objetivo é palpável, sem essa “previsão”, pode-se gastar mais que o necessário, ou mesmo, haver falta de recursos na execução do projeto limitando o objetivo, ou mesmo o tornando inalcançável);

· – Quais recursos? (Essa pergunta serve como complemento da pergunta anterior, através da qual se é definido os recursos que se tem e o que vai ser necessário adquirir para a execução do projeto).

2.4 Elementos de um Projeto

Não basta apenas ter um bom planejamento ou um projeto bem elaborado e estruturado para se alcançar a meta. É preciso seguir alguns elementos para se chegar à eficácia (White, 2008):

· – Projeto documentado – um planejamento que está documentado (em papel) passa a ter maior valor e o executor passa a dar maior relevância ao projeto.

· – Dedicação – no projeto que se há dedicação tende a ser completado com sucesso;

· – Assertividade – análise do projeto, se foram incluídos premissas realmente relevantes e essenciais para a execução de cada meta – são medidas de assertividade que evitam a realização de metas errôneas;

· – Prazos – a existência de prazos torna o projeto com tempo certo para a execução de cada meta, de certa maneira, faz com que o executor se torne mais dedicado, e, a cada prazo cumprido, o projeto tem a visualização de mais próximo de se alcançar o objetivo;

· – Organização – atividades realizadas com organização tornam-se mais fáceis de serem executadas;

· – Obstáculos – a previsão de obstáculos nem sempre é tarefa fácil, mas, é de suma importância, pois, na execução de projetos, algumas coisas inesperadas podem acontecer, e, se há uma reserva de recursos para driblar tais empecilhos, o projeto tem maior probabilidade de ser encerrado com eficácia;

· – Recursos – como já frisado anteriormente, os recursos são os pilares da execução de um projeto;

· – Avaliação – a cada passo dado ou alcançado, pode-se realizar uma avaliação para saber se o projeto está sendo encaminhado para o caminho certo, e, nesta etapa, visualiza-se quais são as medidas ou etapas que devem ser substituídas ou mantidas (medidas de assertividade);

3.0 Ferramentas de Pesquisa

Como primeiro passo para a definição de que profissão seguir, existem várias ferramentas de pesquisa. Antes de ser abordada tais ferramentas, cabe-se a citação das fases da carreira para que haja a interação desses meios de pesquisa.

A carreira, segundo alguns estudiosos, passa por fases como um ser vivo: nasce, cresce, amadurece e se perpetua (Farias, 2005).
https://i0.wp.com/www.saojose.br/feira/2013/wp-content/uploads/2013/09/palestra_Profiss_empresas_buscam1-410x183.jpgO nascimento da carreira se inicia com muita informação, formação e conhecimentos úteis relativos à vida profissional. Passa-se para a fase seguinte se haver alimentação e dedicação tanto no ambiente profissional quanto na vida pessoal, onde se deve atentar que na vida pessoal, a pessoa deve manter hábitos saudáveis e lembrar que mesmo longe do ambiente de trabalho a profissão ou emprego está sendo “avaliado”, ou seja, as atitudes em ambiente divergente ao do trabalho influenciam no emprego, o qual há chefes que não querem manter na empresa pessoas que não possuem boa índole.

A fase onde há o crescimento da carreira é o aperfeiçoamento da profissão, onde não se deve deixar de gerar conhecimento à cerca da profissão e a capacidade e a competência é analisada praticamente o tempo integral.

Na fase do amadurecimento, o profissional já é reconhecido por suas competências e o cuidado maior que se deve ter são com os hábitos pessoais, onde se deve levar uma vida saudável a sério.

A perpetuação da carreira é quando o profissional passa adiante os conhecimentos adquiridos durante a carreira.

Ao fim da citação das fases da carreira, cabe a indicação das ferramentas de pesquisa para as profissões, onde, a carreira e a fase em que se encontra influencia na escolha do local de trabalho. Geralmente, ao iniciar a carreira, o profissional é escolhido pela empresa, e, nas fases seguintes, pode escolher se aceita ou não a empresa em que vai trabalhar.

Na internet existem sítios que mostram pesquisas sobre as carreiras. Recentemente foi realizada uma pesquisa informando as melhores e piores profissões para o ano de 2013, onde o site careercast.com, com a matéria “Jobs Rated 2013: Ranking 200 Jobs From Best To Worst” indica 200 profissões e enumera as melhores profissões.

Fonte: http://www.careercast.com/jobs-rated/best-worst-jobs-2013 – Acesso em 26/04/2013

Ainda, a Fundação Getúlio Vargas, junto com dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística desenvolveu vários índices que auxiliam na análise da situação atual do profissional.

O Índice-Você “mensura o potencial de crescimento de um profissional, analisando-o a partir dos dados coletados pela PNAD, a pesquisa do IBGE que melhor retrata a realidade sócioeconômica brasileira.

A metodologia do índice utiliza uma amostra segmentada que considera as características das populações entre 25 e 45 anos, que possuam Internet residencial e, pelo menos, a graduação completa, normalizando seus resultados entre 0 e 1.000 pontos.”

Fonte: (http://www.cps.fgv.br/ibrecps/IV/indice/index.asp) – Acesso em 26/04/2013

O Índice Você na Universidade também é uma ferramenta que aponta à pessoa (através dos microdados obtidos pelo IBGE em 2010) a situação de uma pessoa formada – o índice mostra várias formações – com relação ao salário médio, jornada de trabalho semanal, taxa de ocupação e cobertura previdenciária.

Fonte: (http://www.cps.fgv.br/cps/bd/educ/simula/) – Acesso em 26/04/2013

Além dessas ferramentas é possível encontrar outras maneiras de obter dados sobre profissões ou empresas para se consolidar como trabalhador. A revista Exame e a Você/SA, além de outros periódicos, publicam anualmente através do Índice de Felicidade no Trabalho (que aponta a felicidade no ambiente de trabalho dos empregados) as melhores empresas para se trabalhar.

Eis algumas ferramentas úteis, e de fácil acesso para se tomar a difícil decisão de qual profissão seguir (sem olvidar a competência e aptidão pessoal), e onde se pode consolidar a carreira. Além dessas ferramentas, a pesquisa pessoal sobre a empresa que se pretende entrar através de questionamentos aos próprios funcionários é de suma importância, pois assim se tem uma real visão do ambiente de trabalho, onde se obtém a informação de perspectiva de crescimento profissional dentro daquela empresa.

4.0 Perfil Profissional Atual

https://i0.wp.com/image.slidesharecdn.com/empregabilidade-140103202404-phpapp01/95/empregabilidade-4-638.jpgAntigamente, havia uma abundância de empregos. Analisando a Revolução Industrial, onde os trabalhadores foram substituídos por máquinas, pode-se dizer que desde então o emprego se tornou mais difícil de se conseguir. E o presente é marcado não somente pela utilização de máquinas industriais que precisavam de operadores que nem precisavam muito de conhecimento, mas, nessa era tecnológica, a operação exige um conhecimento mais elevado, o que faz o descarte de um número considerável de pessoas. Gente que não busca aperfeiçoamento.

Apesar de políticas públicas serem adotadas para a maximização da oferta de emprego, a demanda não satisfaz plenamente a procura. E, por haver a possibilidade dos trabalhos humanos serem desenvolvidos “pelas” tecnologias, o cenário atual exige que a pessoa tenha preparo e informação, dedicação constante perante o conhecimento de novas tecnologias que chegam diariamente em grande número ao mercado.

O profissional que quer construir a carreira deve se atentar às tantas novidades que compõem a atualidade. E, também, não basta ter (apenas) conhecimentos sobre a área da carreira escolhida. Como hoje em dia o mundo está todo conectado, e o mercado profissional está interligando toda e qualquer profissão, estar atualizado é requisito fundamental para uma melhor gestão da carreira.

O mundo está globalizado, fazer parte dessa globalização não torna o mantimento da carreira algo simples, mas, através de empenho, organização e planejamento, é possível se tornar um profissional renomado.

A cada período que se passa, surge muitas profissões, formações, enfim, uma profissão que hoje pode estar em falta, em um futuro não tão distante, pode estar contando com profissionais em excesso.

A Revista Exame, em dezembro de 2012, lista 30 profissões que estão em alta no mercado de trabalho para o ano de 2013, dentre as quais, as engenharias e profissões especialistas em combustíveis se fazem as melhores para trabalhar no Brasil.

Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/30-profissoes-em-alta-em-2013) – Acesso em 26/04/2013

Segundo uma reportagem do sítio administradores.com, houve uma pesquisa feita pelo Grupo Catho, onde se expõe:

Uma pequena amostra das exigências atuais de avaliação no exame de seleção profissional é o resultado de uma das pesquisas feitas pelo Grupo Catho, com 13.600 profissionais disponíveis no mercado de trabalho. O levantamento mostrou que 30,10% dos trabalhadores brasileiros foram demitidos por não apresentarem os resultados desejados pela empresa.

Uma das pesquisas do Grupo Catho verificou que grande parte das demissões acontece por falta de visão sistêmica, ou seja, o profissional não apresenta a capacidade de olhar o departamento que administra como parte de um grande negócio chamado empresa, e a habilidade de saber lidar com todos os demais departamentos. Isso significa que as empresas estão cada vez mais exigentes na seleção dos empregados.

Em alguns casos, a pesquisa mostra que os profissionais não sabem expor suas idéias [sic] ou não apresentam iniciativa de fazer o que precisa ser feito, alguns outros não demonstram comprometimento e outros ainda não têm maturidade. Hoje em dia, o nível de exigência das organizações é muito alto. Nas multinacionais, por exemplo, um supervisor tem que ser formado em engenharia, ter treinamento na área de qualidade, noções de ISO 9000 e, para completar, possuir MBA (Máster of Business in Administration).

Fonte: (http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/gestao-carreira-profissional-ideal-para-o-mercado-atual/10862/) Acesso em: 26/04/2013

Por fim, é cabível ressaltar que o profissional atual deve se atualizar, dedicar-se a obter conhecimentos relevantes à profissão, saber planejar e gerir a carreira a cada momento.